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Fórum de Energias Renováveis debate oportunidades de crescimento do setor no Estado

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Evento discutiu a transição energética no Estado e no país
Evento discutiu a transição energética no Estado e no país - Foto: Taís Teixeira
Por Taís Teixeira / Ascom Sedec

Com o objetivo de discutir a transição energética no Estado e no país, ocorreu nesta quinta-feira (15/8), na PUCRS,em Porto Alegre, o 4º Fórum de Energias Renováveis. Promovido pelo jornal Correio do Povo e pelo Sindicato da Indústria de Energias Renováveis do RS (Sindienergia-RS), o evento apresentou painéis que abordaram tecnologias, políticas públicas, investimentos e, também, a reconstrução do RS sob a ótica da sustentabilidade energética.

O governador Eduardo Leite fez a abertura do fórum, detalhando as dificuldades que o Estado enfrenta no processo de reconstrução e pontuou a importância dessa matriz energética para a retomada do Estado. "Atualmente, mais de 80% da energia produzida no RS é de origem renovável e a energia eólica representa 18,4% da potência total instalada. O Rio Grande do Sul se destaca na geração de energia eólica pelos bons ventos que temos para investimentos dentro do continente. Também para a energia eólica offshore o RS se revela especialmente competitivo pelo que temos de demanda interna e pela proximidade com a região Sudeste, onde há grande consumo. Temos uma importante infraestrutura de transmissão, com mais de 12 mil km de linhas, e trabalhamos para ampliar a capacidade de escoamento da energia gerada", ressaltou.

Eduardo Leite pontuou a importância dessa matriz energética para a retomada do Estado.
Eduardo Leite pontuou a importância dessa matriz energética para a retomada do Estado - Foto: Taís Teixeira

Durante o painel “Recursos para o RS”, Polo falou sobre as oportunidades de desenvolvimento econômico que o setor de energias renováveis pode trazer para o Estado. “O Estado tem condições para estar no radar dos grandes investimentos em energia limpa. Nós temos um grande potencial neste campo, tanto pelas questões ambientais e tecnológicas, quanto pelo trabalho que o governo vem fazendo para o desenvolvimento nesta área”.

Em seu discurso, Marjorie destacou o compromisso do Estado com as energias renováveis e a revisão dos processos de licenciamento ambiental. Ela mencionou que, antes de secas e enchentes, as energias renováveis já eram pautas integradas aos planos de adaptação às mudanças climáticas, pelo potencial e oportunidades econômicas e de desenvolvimento sustentável. Marjorie também recordou a discussão do ano passado sobre hidrogênio verde, que resultou em compromissos com empresas e na necessidade de um marco regulatório. "Em agosto, foi estabelecido um marco prometendo R$ 18 bilhões em incentivos fiscais a partir de 2028, essencial para atrair investimentos e transformar o potencial econômico em valor

“Os projetos estruturantes do Plano Rio Grande constituem um horizonte de ações de curto, médio e longo prazo. Precisamos estar preparados para uma realidade climática que não é uma possibilidade mas uma certeza. Nossa trajetória servirá de exemplo para outros estados", disse o secretário-adjunto da Reconstrução Gaúcha, Gabriel Fajardo.

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