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Fórum debate economia gaúcha sob a ótica do Plano de Desenvolvimento do RS

Evento reuniu lideranças políticas e empresariais para um debate sobre o futuro do Estado

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Lideranças políticas e empresariais debateram o futuro do RS - Foto: Alexandre Farina/Ascom
Por Ascom Sedec

O desenvolvimento do Estado e as oportunidades para os setores produtivos  pós-enchentes foi tema do "X Fórum Oportunidades da Economia segundo o Plano Rio Grande" , que aconteceu nesta quinta-feira (7.11), no auditório do Ministério Público do RS. Com o apoio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec),  Banrisul, Icatu e Rio Grande Seguros e Previdência, e promoção da Rede Pampa, o evento reuniu autoridades políticas, empresários e entidades para discutir geração de emprego e renda, inovação, logística, saúde, previdência, agronegócio, indústria, comércio, além de planejamento e meio ambiente.


O governador Eduardo Leite abriu o evento falando sobre como o evento é uma oportunidade de interação para  apresentar o que já está sendo feito, a partir do Plano Rio Grande, para recuperar o  Estado e também para receber sugestões para continuar esse processo de melhora pós-enchentes. "Estamos trabalhando não somente para reconstruir, mas para que a infraestrutura e o desenvolvimento econômico sejam capazes de suportar novos eventos", disse Leite.

O Plano de Desenvolvimento Econômico, Inclusivo e Sustentável e a agência de atração de investimentos, a Invest RS, apresentados no último dia 30 de outubro, foram citados como exemplos de como o governo está construindo um Estado mais resiliente e mais forte economicamente. "Resolvemos o passado para lidar melhor com o presente e poder planejar um futuro mais próspero para todos", finalizou.

O diretor da consultoria Mckinsey, Sergio Canova Junior, explicou que a construção do Plano de Desenvolvimento foi feita a muitas mãos, sendo coordenado pela Sedec e pela Casa Civil , com a contribuição da sociedade civil. E que, diante dos desafios apresentados durante o estudo da situação do RS, se traçou uma estratégia factível para promover o desenvolvimento econômico e social, sem deixar de priorizar as questões de sustentabilidade.

"O desafio é não ficar só no diagnóstico, mas colocar as ações em prática, utilizando as nossas potencialidades" disse o secretário-chefe da Casa Civil do RS, Artur Lemos, ao apresentar os pilares do Plano de Desenvolvimento que vão nortear as ações de crescimento econômico do RS. Lemos explicou as cinco prioridades estratégicas - capital humano, ambiente de negócios, inovação, infraestrutura e recursos naturais - e a maneira como o Estado pretende trabalhar cada uma delas.

O secretário de Turismo, Ronaldo Santini, deu exemplos de ações que o Estado vem tomando para recuperar o setor, extremamente atingido pelas enchentes. Em destaque, os festejos farroupilhas de setembro, que se tornaram símbolo da força gaúcha. Santini, ainda, falou da Campanha Nacional de Turismo, que divulga os destinos turísticos gaúchos no Brasil. "Convido  a todos que venham visitar o nosso Estado", disse.

 


Sobre um dos maiores investimentos privados da história do RS, R$ 24 bilhões para uma unidade fabril em Barra do Ribeiro, o diretor-geral da CMPC, Antonio Lacerda, destacou que a empresa está mudando o centro de produção do Chile para o Rio Grande do Sul e que o processo de instalação da empresa é um esforço das entidades públicas e da sociedade civil. "Este não é somente um projeto industrial. É inclusivo, sustentável e que criará prosperidade para o Estado, para as pessoas e para a empresa", concluiu.

A secretária do Meio Ambiente e Infraestrutura RS, Marjorie Kauffmann, citou políticas ambientais que já vêm sendo adotadas pelo Estado e que entram no contexto do Plano de Desenvolvimento, principalmente no indicador "recursos naturais". Aumento da resiliência climática, descarbonização e práticas agrícolas e pecuárias sustentáveis foram exemplos dados pela secretária de ações em andamento. "Eu não tenho dúvidas de que seremos o Estado do Brasil mais preparado para eventos como este que vivemos", ressaltou.


O secretário de Desenvolvimento Econômico, Ernani Polo, encerrou o evento declarando que acompanha o Estado há anos, desde antes de ser secretário, e que acredita que o RS está avançando  em razão do trabalho feito pelo governo e pela sociedade. "Nós evoluímos muito na questão da desburocratização, com a retomada do Conselho Estadual de Desburocratização e Empreendedorismo (CEDE), que está tornando o RS um ambiente de negócios melhor. Temos projetos transformadores e, mesmo com a tragédia, consolidamos grandes investimentos, como a CMPC e a Scala Data Center",disse. Ao final, Polo assegurou que está otimista com o que vem pela frente. "Vamos nos reerguer de uma forma maior,  melhor e construir o futuro que nós desejamos", concluiu.


Participaram também o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), Cláudio Bier, o presidente da Cotrijal, Nei Mânica, o diretor de Desenvolvimento do Banrisul, Fernando Postal, o vice-presidente da Icatu Seguros e presidente da Rio Grande Seguros, César Saut, o diretor dos hospitais São Francisco, Santo Antônio e Nora Teixeira, Fernando Lucchese, e o diretor da Reiter Log, Mauro Pilz.

Plano de Desenvolvimento, Inclusivo e Sustentável

Integrado ao Plano Rio Grande, o Plano de Desenvolvimento Econômico, Inclusivo e Sustentável, lançado pelo governo do Estado, fala de futuro. Trata-se de um amplo estudo desenvolvido em uma perspectiva sobre o estágio econômico atual do Rio Grande do Sul e sobre sua trajetória de crescimento nos últimos 20 anos. O plano está alicerçado em análises de indicadores socioeconômicos e de competitividade. 

Mais informações no site:
https://planoriogrande.rs.gov.br/desenvolvimento

 



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