Um mercado em franca expansão, o cultivo de olivas vem se consolidando como uma alternativa de negócio em solo gaúcho, e motiva a feira Oliva no Cais, entre 18 e 22 de maio, no Cais Embarcadero em Porto Alegre. Na manhã desta quinta-feira (19), o titular do desenvolvimento econômico, Edson Brum, participou da abertura oficial do evento, que é aberto ao público.

Organizado pelo Instituto Brasileiro de Olivicultura (Ibraoliva), com o apoio do governo do Estado por meio de patrocínio do Badesul, banco de fomento vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec), o Oliva no Cais reúne degustadores de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul para analisar 80 diferentes marcas de azeite gaúchos. As marcas aprovadas pelos especialistas receberão o selo Ibraoliva Produtos Premium RS, que poderá estampar rótulos das garrafas dos lotes degustados.

“O reconhecimento da qualidade do azeite produzido aqui incentiva toda uma cadeia produtiva que já é importante para a economia do Rio Grande do Sul, mas sobretudo destaca o trabalho realizado pelos olivicultores que tiveram a coragem de reintroduzir a cultura no estado”, salientou Brum ao lembrar que os pomares que hoje produzem azeitonas no Rio Grande do Sul começaram a ser plantados há 15 anos.

Segundo estimativa da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, 202 mil litros de azeite de oliva foram produzidos no Estado em 2021, o que representa um aumento de mais de 400% em relação ao ano anterior. Com este número o Rio Grande do Sul alcança novo recorde de produção, que deve ser superado nas próximas safras, considerando que apenas 35% dos sete mil hectares de plantações de oliveiras já atingiram a fase de produção. O estado já é responsável por 75% da produção nacional e é caracterizado pelo Ibraoliva como o principal produtor de azeite extravirgem do país.