Governo do Estado do Rio Grande do Sul
Secretaria de

Desenvolvimento Econômico

Início do conteúdo

Rio Grande avalia plano para captura do tubarão azul

Publicação:

pesca do cação
Reunião na SDECT prepara plano de manejo da pesca do cação

A proposta do plano de gestão da pesca do tubarão azul no Rio Grande do Sul será avaliada em reunião que será efetivada no dia 21 de dezembro, quarta-feira, às 11 horas, na Reitoria da Universidade Federal do Rio Grande - FURG, em Rio Grande. A definição da data e do local foi decidida em reunião promovida pelo secretário Fábio Branco, do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, com lideranças do setor pesqueiro, empresários, Secretaria do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável – SEMA, técnicos, pesquisadores da FURG, Secretaria do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR) e lideranças do Conselho Gaúcho de Aquicultura e Pesca Sustentáveis – CONGAPES.  O Cação Azul (Prionace glauca) é uma espécie classificada na condição “vulnerável”.  O plano de gestão de cinco anos destina-se a reverter essa situação e orientar o manejo pesqueiro desse recurso oceânico.

Para Fábio Branco, o Rio Grande do Sul pode ser pioneiro no país nesse tipo de estudo. A espécie é um dos gargalos do setor pesqueiro gaúcho e com um plano de manejo toda a cadeia obterá ganhos. – “Vamos cuidar das nossas reservas” assinalou o titular da SDECT. Informou aos participantes da reunião que têm alcançado em suas gestões “canais abertos” para avaliar a questão junto ao IBAMA, Emater, Sindicato dos Armadores e no Conselho Gaúcho de Aquicultura e Pesca Sustentáveis - CONGAPES. A estruturação do Plano de Gestão e Manejo do cação azul deverá contar com a participação de pesquisadores, pescadores, observadores de bordo, que irão controlar o desembarque e a captura. Está prevista, ainda, a coleta de amostragem biológica para determinar as condições da espécie. O plano de gestão do recurso oceânico, que terá a coordenação da FURG, através de seu Laboratório de Recursos Pesqueiros Demersais e Cefalópodes do Instituto de Oceanografia, está orçado em R$ 2,3 milhões. O tubarão azul é capturado com espinhel pelágico em embarcações comerciais.

O titular da SDECT lembrou que há alguns anos, Rio Grande e São José do Norte contavam com um expressivo parque industrial que processavam o pescado. “Eram mais de trinta empresas” - lembrou. Atualmente somente duas empresas atuam no processamento do pescado e empregam uma reduzida força de trabalho de cerca de 2.000 pessoas. Em função da tradição e da pujança econômica o estado precisa contar com um autêntico polo pesqueiro, preconizou. Com o conhecimento dos problemas e dificuldades enfrentado pela área da pesca, Fábio Branco defendeu com veemência a elaboração de uma legislação atualizada que tenha condições de determinar o que pode ser capturado em cada estação de pesca e o que deve ser preservado, para que o pescador tenha condições de garantir o sustento da família.

Mais notícias

Secretaria de Desenvolvimento Econômico