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Secretaria de Desenvolvimento Econômico participa de audiência pública sobre securitização no campo

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Audiência pública foi transmitida em uma telão na Expodireto Cotrijal
Audiência pública foi transmitida em uma telão na Expodireto Cotrijal - Foto: Alexandre Farina / Ascom Sedec
Por Ascom Sedec

No último dia de Expodireto Cotrijal 2025, na sexta-feira (14/3), aconteceu uma audiência pública do Senado Federal sobre securitização para os agricultores gaúchos. No debate, o projeto de lei 320/2025, que dispõe sobre a conversão em títulos financeiros negociáveis no mercado de capitais das dívidas dos produtores rurais cujos empreendimentos tenham sido impactados por eventos climáticos a partir de 2021. O secretário de Desenvolvimento Econômico (Sedec), Ernani Polo participou do ato.  

Senador Luis Carlos Heinze iniciou a audiência falando da importância dos poderes, prefeitos, vereadores, cooperativas e entidades de produtores estarem alinhados a favor do projeto. “O projeto é apartidário, não tem esquerda, centrou ou direita. Nós queremos solução para os agricultores gaúchos”, disse.

O presidente da Expodireto Cotrijal, Nei Mânica, lembrou que a 25ª edição da feira acontece no ano em que a Organização das Nações Unidas (ONU) denominou ser o “ano internacional das cooperativas” e que esta audiência marca a maior mobilização que já ocorreu na história do evento. Mânica reforçou a ideia de que é necessária uma unidade do Rio Grande do Sul para que o projeto vá adiante, salientando que, se a agricultura não está bem, os demais setores da economia também saem prejudicados. “Queremos que a Expodireto seja a propulsora dessa caminhada em busca de uma solução”, destacou.

 O economista-chefe da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), Antonio da Luz, apresentou a situação da agricultura gaúcha, de 2020 a 2024, no qual se estima uma perda de R$106 bilhões com perdas da safra. Da Luz explicou que os prejuízos se estendem a toda cadeia produtiva, tendo reflexos no setor de indústria e serviços, salientando que os números justificam a necessidade da securitização.  

O vice-governador Gabriel Souza enfatizou a importância da securitização, um mecanismo que transforma dívidas em títulos negociáveis, permitindo aos produtores acessar recursos essenciais para retomar suas atividades. Ele salientou a relevância do apoio da União, afirmando que “quando o Rio Grande do Sul perde, todo o Brasil perde”. O vice-governador destacou que, apesar de o estado ser um dos três maiores produtores de grãos do país, ele enfrenta desafios únicos, exacerbados por uma quarta estiagem consecutiva. 

“A situação atual é alarmante: a colheita de soja está em andamento, mas as expectativas indicam resultados muito aquém do esperado. Enquanto o Brasil celebra uma safra recorde, o Rio Grande do Sul lutará para manter sua produção diante de adversidades climáticas que não afetam o restante do país com a mesma intensidade”, advertiu Gabriel.

O secretário Ernani Polo considera que o projeto de lei é uma medida fundamental para auxiliar o agronegócio e reequilibrar a economia do setor. “Passamos por eventos climáticos severos e são necessárias condições justas para que os agricultores possam se reerguer”, disse.

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