Entrou em operação comercial a primeira fase do Complexo Eólico Corredor do Senandes. São 108 MW, distribuídos em 40 aerogeradores produzidos pela Alstom. Este é o primeiro projeto no segmento de eólicas da Odebrecht Energia e o primeiro desenvolvido e estruturado pela EPCOR Energia e MML Energia.

O parque já está conectado ao Sistema Interligado Nacional, através de uma linha de transmissão de 138 kV na Subestação Quinta de propriedade da CEEE-GT. Na segunda fase serão mais 72 MW, totalizando 180 MW,  o equivalente a 4,6% da demanda por energia no Estado, considerando-se uma média de consumo de 3,9 mil MW.

“O projeto potencializa uma fonte importante e pouco usada – o vento –, que é uma energia limpa e renovável. Também fortalece a cadeia produtiva por atrair novas empresas, e o próprio potencial eólico do Rio Grande do Sul”, ressalta o titular da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia (SDECT), Fábio Branco.

O diretor da Epcor Energia, Nilo Quaresma, destaca que além de contribuir para o país na geração de energia, o Corredor de Senandes contribui para o desenvolvimento da região, principalmente Rio Grande, pelo retorno de ICMS e pela geração de empregos. “O parque valorizou a terra, trouxe melhorias para as estradas, estimula o turismo e favorece a instalação de  novas empresas”, afirma Quaresma.

A obra da primeira etapa de construção demandou 500 trabalhadores, número que deve se repetir na segunda fase. Na operação, a estimativa é que sejam gerados 50 empregos diretos.