Campo Novo quer diversificar uso da produção agrícola
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A produção de etanol hidratado neutro em biorrefinarias de pequeno porte foi avaliada em reunião coordenada pelo secretário Fábio Branco, do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia com o prefeito de Campo Novo, Antonio Sartori, o presidente da Cooperativa Tritícola Mista de Campo Novo - Cotricampo, Gelson Bridi, o secretário Ernani Polo, da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação-SEAPI e executivos da USI – Usinas Sociais Inteligentes, que atua na área de soluções industriais. A USI instala usinas para produzir até 200 mil litros/dia de etanol, em regime “turn key”. O projeto discutido na SDECT tem o foco no produtor rural e nas cooperativas agrícolas. Na reunião, que debateu vários aspectos da industrialização de produtos agrícolas, o secretário Fábio Branco, assinalou que o importante é agregar valor e diversificar o destino da produção, além de incentivar o produtor a permanecer na atividade criando perspectivas para seus sucessores na atividade rural. O titular da SDECT ressaltou a importância do programa DesenvolveRS, que aproxima empreendedores e fornecedores de bens, equipamentos e serviços para a instalação de novas industrias e colocou a Sala do Investidor da SDECT à disposição para conduzir os estudos.
Uma biorrefinaria pode utilizar como matéria-prima a cana-de açúcar, batata doce, mandioca, sorgo, milho, trigo e triticale. Além do etanol, a unidade industrial pode produzir ração para alimentação de bovinos, suínos e peixes. Conforme o prefeito Antonio Sartori, a região Celeiro tem grande potencial agroindustrial para esse tipo de empreendimento através de parcerias entre seus 77 municípios e as cooperativas. Disse que a industrialização é fundamental para superar a crise regional e promover o desenvolvimento das comunidades. O executivo da USI, Francisco Mallman, adiantou que a empresa mantém parceria com a CHS, uma central de cooperativas dos Estados Unidos que garante a comercialização e a logística para 100% do etanol produzido pelas usinas da USI, através de contratos vigentes por dez anos. Conta, também, com apoio da Novozymes, fornecedora de soluções biológicas para biorrefinarias. O secretario Ernani Polo, assinalou que ampliar a produção, principalmente com a utilização de áreas ociosas é um desafio que precisa ser superado com a oferta de novas alternativas de uso da produção agrícola. Para dar andamento ao tema foi constituído um grupo de trabalho que terá a participação da SDECT, através da Sala do Investidor, a USI, a Cotricampo e o prefeito de Campo Novo.
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