Convidado para falar a empresários na reunião-almoço Tá na Mesa, da Federasul, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Edson Brum, apresentou o novo ambiente de negócios do Rio Grande do Sul, menos burocrático, mais moderno e competitivo em relação ao restante do país e mais favorável para a atração de investimentos. Brum reforçou que essa conquista é resultado das reformas realizadas desde o governo Sartori até a atual gestão, do governador Eduardo Leite.

O Secretário falou sobre os esforços do governo para melhorar a infraestrutura, como desenvolver e evoluir a capacidade energética no Estado, e ainda sobre a importância da energia a partir do gás natural. Ele citou também os programas de fomento oferecidos pela Sedec, como Fundo Operação Empresa (Fundopem/RS) e Programa de Implantação de Distritos Industriais (Proedi/RS), que atuam na ampliação e atração de empresas ao Rio Grande do Sul, por meio de incentivo fiscal e abatimento de até 90% no valor de mercado de terrenos dos distritos industriais do Estado. “O Rio Grande do Sul está recuperando a capacidade de investir e, nesse sentido, trabalhamos para ajudar o empreendedor gaúcho sem deixar de nos preocuparmos em atrair cada vez mais negócios para o Estado, gerando emprego, renda e desenvolvimento”, completou.

Durante sua apresentação, o titular da pasta do Desenvolvimento Econômico ressaltou ainda as ações de destaque da Sedec no último ano, como a desburocratização e modernização dos programas de incentivo, assim como os números de investimentos confirmados em 2021 que passaram dos R$ 6 bilhões. Brum confirmou também que o Grupo de Análise Técnica (GATE), responsável pela aprovação de projetos do Fundopem e Proedi, já autorizou R$ 79 milhões em investimentos nos dois primeiros meses de 2022 e na próxima semana deve se reunir novamente para debater novos projetos.

No momento destinado a perguntas, Edson Brum respondeu sobre o Juro Zero RS. Segundo ele, ainda há recursos apenas para os microempreendedores individuais (MEIs) e a Sedec já conversa com o governo para a possibilidade de aportar mais recursos e ainda tornar o programa uma política pública de Estado permanente. Brum agradeceu, na figura da presidente do BRDE, Leany Lemos, presente no Tá na Mesa, a parceria dos bancos de fomento vinculados a Sedec, assim como as cooperativas credenciadas que puseram a operação em prática.

A presidente Leany reconhecendo o elogio, expôs a importância dos bancos de desenvolvimento em relação a segurança nas operações de longo prazo. Segundo ela, os bancos privados têm dificuldade de prever o custo destas operações, enquanto os bancos de fomento, por possuir a característica de promoção de desenvolvimento, têm melhores condições para oferecer crédito a baixo custo para investimentos. Sobre os números de 2021, Leany informou que R$ 1,4 bilhões foram concedidos em financiamentos e completou dizendo “o banco é de desenvolvimento e desenvolvimento se faz com gente”.

O diretor do Negócio de Suínos da Seara/JBS, Fábio Soares, e o CEO do Grupo Cobra, Jaime Llopis, também fizeram parte das apresentações do Tá na Mesa, na reunião desta quarta-feira (23).