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Impacto da estiagem na agricultura do Vale do Rio Pardo pauta audiência na SEDEC

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Secretário Edson Brum em agenda com Ivan Trevisan, Coordenador Regional de Agricultura do Vale do Rio Pardo - Foto: Roan Martins / Sedec

Reunião entre o secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, Edson Brum, e o coordenador Regional de Agricultura do Vale do Rio Pardo, Ivan Trevisan, colocou em pauta os impactos da estiagem para o desenvolvimento da região. Causada pelo fenômeno La Niña, que reduz o volume de chuvas no sul do país, a previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) é de que o problema persista no primeiro trimestre de 2022.

De acordo com Trevisan, a situação é preocupante e causa perdas irreversíveis para a agricultura, destacando que não há uma cultura mais afetada. Ele afirmou que parte dos produtores não conseguiu finalizar o plantio de soja. A produção de arroz também enfrenta dificuldades com os baixos níveis dos reservatórios e rios da região. E produtores de hortaliças também relatam baixa na qualidade da produção, em decorrência da estiagem.

Os investimentos para a agricultura da região, anunciadas no âmbito do Projeto Avançar na Agricultura, devem amenizar impactos futuros no setor. De acordo com o coordenador regional da pasta, os investimentos anunciados, no início de dezembro, pela Secretária Silvana Covatti para a qualificação da irrigação (R$ 201,42 milhões em todo o Estado) são fundamentais para garantir melhores resultados da produção agrícola da região.

Para o secretário Edson Brum, “o Avançar vai mitigar impactos de estiagens futuras e proteger a produção agrícola do Estado com incentivos aos projetos de irrigação e construção de açudes, preparando as comunidades rurais para enfrentar períodos de estiagem como este que enfrentamos”. O programa também vai garantir água para consumo de milhares de famílias com a perfuração de poços. “Ainda é cedo para quantificar as perdas, mas já podemos dizer que são irreversíveis. A expectativa é que nos próximos 10 dias tenhamos chuvas que amenizem o quadro, como aconteceu no ano passado”, concluiu Trevisan.

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