Secretário da SDECT participa de seminário sobre desenvolvimento econômico em Novo Hamburgo
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O secretário do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do RS Evandro Fontana, participou na noite de quarta-feira (4/7), do Seminário de Desenvolvimento Econômico de Novo Hamburgo. O evento que foi promovido pela Comissão de Competitividade, Finanças, Orçamento, Economia, Planejamento (Cofin), teve como objetivo, discutir e avaliar o cenário econômico internacional e sua relação com o Brasil, identificando riscos e oportunidades para o município e para a região do Vale dos Sinos. Durante a sua intervenção no seminário, o secretário Evandro Fontana lembrou que o Estado sozinho não faz nada. Destacou que é preciso a união de esforços para ter um Estado melhor, para disseminar novas ideias, e desenvolver uma estrutura capaz de absorver novos negócios, criar ambientes de inovação co m universidades, potencializar polos tecnológicos, fomentar startups. Tudo isso gera emprego e renda. Sempre há possibilidades para que sejam desenvolvidas ações práticas e concretas baseadas em tecnologia, que possam ser objetos de produção de conhecimento, revertendo em desenvolvimento, enfatizou. Fontana alertou ainda que, para se criticar alguma coisa, é necessário antes conhecer o que está sendo feito. “Como secretário, vejo muita preocupação com apenas alguns setores da nossa economia, mas precisamos ampliar nossos horizontes. Não somos só um Estado de produção primária. Possuímos setores estratégicos e programas de fomentos que ajudam a ampliar a nossa matriz econômica”, alerta. Segundo o secretário da SDECT, o ambiente de inovação no Rio Grande do Sul tem recebido impulso a cada ano através de um modelo que tem dado certo em diversos países: o da tríplice hélice. Estado, universidades e empresas se unem para promover o desenvolvimento por meio de ações coordenadas entre o poder público, a academia e o setor privado. Através de convênios financiados em boa parte com recursos públicos, o RS possui atualmente 27 polos tecnológicos, dezenas de incubadoras empresariais e 15 parques tecnológicos. Finalizando o secretário lembrou que o Rio Grande do Sul é o segundo estado brasileiro no índice de inovação, atrás apenas de São Paulo, e o primeiro registro de patentes e em densidade de doutores”, destacou.